quinta-feira, 19 de janeiro de 2017

Donnie Darko - Crítica

Olá pessoal! Hoje o tema é um filme que intriga muita gente, eu mesma não saberia comentá-lo, e por isso, decidi que seria melhor que um fã da obra o fizesse, e então, ai está a crítica do filme Donnie Darko por Renan S. Ferreira:

Eu poderia vir aqui e fazer uma sinopse sobre esse filme ou uma analise explicando a teoria por trás dele, porém isso não seria o suficiente para fazer com que você leitor se interesse sobre o filme. Resolvi então falar minhas impressões e porque gosto tanto desse longa. Tem tantas coisas para se dizer sobre ele, como sua ambientação quase que perfeita dos anos 80, seus ótimos atores que foram excelentes em seus papeis e trilha sonora que se encaixa de maneira divina em suas devidas cenas (em especial na cena que toca mad world, uma das melhores partes do filme). A primeira vez que o assisti, fiquei vidrado na tela, não querendo nem ao menos piscar. Observei atentamente cada detalhe para entender a trama do inicio ao fim. O filme havia me encantado e eu levianamente achei que o tinha entendido.( Ora...ora, então você entendeu Donnie Darko de primeira?) não, eu não havia entendido. Só fui perceber esse meu erro quando li sobre a “filosofia da viagem no tempo”, livro recorrente e peça chave do filme livro que serve de guia para o protagonista. Nele estão as explicações que ele próprio buscava ou parte delas, mas afinal você não vai ter tais explicações de mão beijada, então a forma em que você e o Donnie se “despedem” do filme é de certa forma semelhante, afinal vocês iram partir sem entender muito bem o que esta acontecendo ou aconteceu. Ambos possuem uma única certeza que é “aconteceu algo”. Você pode refutar sobre o filme e seus acontecimentos diversas vezes, coisa que eu me pego fazendo sem perceber até hoje, porém você não vai entender sobre o que aconteceu naquele universo sem ao menos rever o filme e ler o tal livro escrito por Roberta Sparrow. Você não vai entender sobre o artefato ou o receptáculo vivo, ou sobre os manipulados, nem mesmo sobre o universo tangente e é isso que o filme é, uma espécie de cubo magico que você vai ter que mexer e remexer em suas peças(no caso sobre os conhecimentos adquiridos sobre a obra), para entender sobre aquele universo e só então montar o cubo compreender de fato porque a Roberta Sparrow rezava para que seu livro fosse apenas uma obra de ficção.

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